IMDb: 8,6/10
Tenho de admitir que não foi das séries mais fáceis de compreender, entre todas aquelas que já vi, visto que a história não é contada de forma cronológica nem as personagens estão na mesma linha temporal ao longo dos episódios. E sim, eu levei imenso tempo a entender isso, mas quando finalmente o consegui compreender várias coisas começaram a fazer sentido e deixei de ter a sensação de que estava a nadar em maionese.
Na trama existem três linha temporais e cada uma tem como o seu protagonista, sendo eles Gerald de Rívia [um dos poucos bruxos que restammutante caçador de monstros por aluguer, treinado desde criança para matar feras mortais]; a Princesa Ciri [princesa do reino de Cintra que se torna protegida de Geralt devido a Lei da Surpresa] e Yennefer de Vengerberg [uma poderosa feiticeira do caos e interesse amoroso de Geralt]. E aproveito já para confessar a minha falta de empatia pela Yennefer para que não estranhem qualquer tipo de comentário que faça sobre ela ao longo deste artigo.
A trama apresenta o Gerald sem rodeios: ele é o witcher, que pelo que eu entendi é uma especie de bruxo que não têm nada haver com o tipo de bruxos que estamos habituados, e por isso tem uns poderes especiais que o ajudam na sua profissão de mercenário de monstros. A relação deles com os humanos é intrigante pois este valorizam o lobo branco sempre que algo os aterroriza mas ao mesmo tempo menosprezam-no pois incomodam-se com a sua presença. #AllMonstersAreHuman
A primeira cena de grande importância que nos é apresentada, mesmo que nesse momento não tenhamos noção do quão a mesma vai alterar o destino dos protagonistas, é a Queda do Reino de Cintra e o avanço do Império de Nilfgaard. A rainha morre, os militares ficam cercados, os nobres suicidam-se com veneno para evitar sei lá eu o quê, mas Ciri, um princesa que até este momento parece saída de um filme da Disney é protegida pelos seus súbitos e escapa da cidade viva.
Neste momento também não sabemos isto, porém Ciri é filha da Pavetta e Duny e devido a um antigo costume da mitologia da série, chamado a Lei da Surpresa, a Ciri meio que passa a "pretencer" ao Gerald que proclamou esta mesma lei quando uma vez salvou a vida de Duny. Para quem está a navegar nesta história da Lei da Supresa a mesma é um pagamento que alguém que salva a vida de outra pessoa lhe pode pedir e ela pode ser qualquer coisa [como uma espada ou um membro da família]. A única ressalva é que a mesma se vai manifestar em algo ou alguém que nenhum dos envolvidos [ou seja o salvado e o salvador] sabem que existe. Quando o Geralt usa a Lei da Supresa a Pavetta já estava grávida, porém como nem ele nem o Duny sabiam isso tornou a futura filha destes, a Ciri. Isso só não tornou a pequena princesa em uma child of surprise, como linkou o seu destino ao do famoso bruxo.
E a série basicamente conta a jornada dos dois [com a Ynnefer a meter-se pelo meio] enquanto tentam encontrar o seu caminho um para o outro [por vezes de forma inconsciente]. Pelo meio vemos imensa gente morrer, histórias de amor surgirem e perderem a sua chama, amizades a serem revividas e outras a serem construidas [e sim, estou a falar do fiel companheiro de Geralt, o Jaskier por quem tudo o que sinto é amo]. E acreditam que no meio disto tudo ainda houve tempo para ser escrita um música de feitos épicos onde o herói conseguiu sair vitorioso? Pois bem, now pour him some ale.
AGORA QUERO SABER AS VOSSAS OPINIÕES! JÁ VIRAM THE WITCHER(?) O QUE ACHARAM DA SÉRIE COMO UM TODO, DO PLOT E DAS PERSONAGENS? Contém me tudo nos comentários e não se esqueçam de seguir o blog. Afinal, os meus unicórnios e as minhas fadas lêem sempre primeiro.
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